São mais de quarenta anos investigando os cruéis efeitos dos conflitos e do sofrimento na vida real e na vida interpretada pela arte, e pesquisando pessoas criativas que ao longo da história propuseram algo de relevante para a sanidade nas relações humanas. Neste caminho entendi que o sofrimento causa:
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Sérios danos, que atingem a nós, aos que nos cercam e ao mundo;
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Angustia, medo e dificuldades nos relacionamentos;
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Turva a beleza do viver e corrompe a criatividade;
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É um desnecessário inferno na vida de todos nós;
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Pode ser desmascarado.
Se lançarmos um olhar mais acurado sobre o mundo, veremos que civilização após civilização
as nossas relações pessoais e coletivas têm sido conduzidas sistematicamente pelas narrativas do sofrimento.
A cada muro levantado, a cada arma fabricada, a cada nova ideologia, crença estabelecida, guerra, genocídio, segregação, preconceito, “nós contra eles”, a cada ser humano vivendo em condições indignas e miseráveis, a cada elo acrescido na cadeia do medo nos tornamos mais e mais regidos pelo sofrimento, seja mergulhando nele ou fugindo dele. Conscientizar-se desse fato, em si, de maneira séria e verdadeira, e compreender seus mecanismos, produz profundas transformações internas, que reverberam positivamente à nossa volta, tanto pessoal quanto social e profissionalmente.
Ao longo do viver fui compreendendo algumas questões fundamentais:
memória, pensamento, ego e identidade - medo e liberdade - padrões e condicionamentos mentais
- vida versus narrativa de vida - sofrimento pessoal e coletivo - observação x atenção
- o silêncio e o não tempo - meditação e insight.
A partir disso, e aliando a liberdade criativa, desenvolvi um trabalho em duas frentes,
com o objetivo de que cada participante possa promover harmonia nas relações, desmascarar sofrimentos
e estimular a capacidade criativa, de forma simples e independente, a partir do viver cotidiano.
O que também é uma forma de cada um de nós trazer para si a responsabilidade de atuar para a paz e o bem-estar coletivo.
Oficina Sofrer ou não sofrer, eis a questão!
A partir da investigação profunda sobre as questões da memória, do pensamento e da construção da identidade, o ego, é possível ativar uma revolução psicológica
em si mesmo.
O objetivo é desmascarar conflitos e sofrimentos, ampliar a possibilidade de liberdade, inteligência e amorosidade no viver, que é fundamentalmente relacionamento; convivência pessoal e coletiva.
Também vivenciaremos procedimentos corporais e mentais simples, para serem utilizados no cotidiano, a fim de afastarmos as nuvens do sofrer.
Rodas de Conversa – Narrativas do sofrimento
Conversaremos sobre os processos mentais,
emocionais e culturais que atuam na elaboração
das tais narrativas e a consequente construção
das identidades pessoais e coletivas a partir delas.
Abordaremos os fatores que atuam entre o momento do fato ocorrido e a posterior elaboração e reelaboração da sua narrativa que, inclusive, coloca em risco a veracidade e concretude do fato narrado e, também, do próprio narrador – fator de angústias e neuroses.
Atividade que pode ser de grande valia para grupos que possuam um relacionamento pessoal e/ou profissional.
Além do aprimoramento e autoconhecimento pessoal, os encontros visam ampliar o olhar sobre as relações humanas
a partir da compreensão do como as narrativas do sofrimento afetam a todo e qualquer ser humano e grupos de pessoas, atuando diretamente nas sociedades e na sanidade das relações nelas presentes.
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