top of page
Rubens Curi

TEXTOS DOS VÍDEOS POSTADOS NO YOUTUBE EM NOVEMBRO/2019

FICTÍCIAS ILHAS - https://youtu.be/SExNtH748OA

Constato que: Para se proteger em suas fictícias ilhas de segurança, os humanos costumam se utilizar de ações beligerantes e separatistas, criando territórios onde viver é um constante estado de alerta, pois, parte-se do princípio de que qualquer um, a qualquer momento, pode se tornar uma ameaça.

Viver em um ambiente assim só tem feito aumentar os desequilíbrios psíquicos, desenvolver a indústria do medo e fomentar ansiedades e angustias cotidianas.

O assustador é ver que geração após geração continuamos educando nossas crianças e jovens esse sentido, sem nos darmos conta do quanto a belicosa manutenção de muros, cercas e divisões, físicas ou psicológicas, coloca todos nós à mercê das nefastas consequências do ato de isolar, segregar e reprimir.

O que alimenta mais a violência, a insegurança, senão isso?


APEGO A OPINIÕES - https://youtu.be/TtHF9ISDgsw

Ouso dizer que o tamanho da violência é proporcional ao apego em relação à inquestionabilidade das convicções e opiniões. Estas, usualmente formadas a partir do entendimento da lógica contida em ideias ou experiências, ao surgir, provocam um prazer cerebral imediato, que é natural, mas pode conduzir o pensamento a um autocontentamento narcísico e à uma consequente soberba intelectual estupidificada, que coloca a capacidade de reflexão unicamente a serviço da mera comprovação das convicções e opiniões.

A fim de manter o prazer narcísico, muito se tem violentado o bem comum e as relações humanas.

Qual é mesmo o tamanho do seu apego ao prazer pessoal proporcionado por suas “inquestionáveis” convicções e opiniões?


Não é de se estranhar a presença da insatisfação em nós. A vida inteira construindo a nossa identidade a partir da comparação com a “vida” dos outros, sempre medindo em termos de “melhor/pior”.

É óbvio que comparar é útil na vida prática, material – ciência e gastronomia, por exemplo, que o digam. Mas, quando passa a determinar o que somos psicologicamente, e os nossos relacionamentos, surge um abismo entre o que de fato é e aquilo que nós “invejamos” ser ou não ser. E dá-lhe insatisfações, ansiedades, angustias, incluindo o que fazemos com pessoas e situações para nos livrarmos delas. Muito já se matou, adoeceu e sucumbiu por isso.

Observe-se e à sua volta. Não é assim que tem sido? Não passam por aí as ações humanas que há tanto tempo fazem prosperar entre nós o sofrimento?

8 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page